Alimentos extraordinários ricos em vitamina D

Mais do que uma vitamina, ela é considerada um hormônio. É derivada do colesterol e tem diversas e importantíssimas funções no organismo. É considerada um nutriente essencial e deve estar obrigatoriamente presente na dieta.

O que eu estou querendo dizer com tudo isso é que podemos enfrentar uma série de transtornos no nosso organismo se os níveis de vitamina D forem insuficientes. Ela age principalmente na regulação dos ossos e dos níveis de cálcio e fósforo no sangue. Toda a nossa atividade neuromuscular, utilização de energia, crescimento celular e manutenção do esqueleto dependem de níveis suficientes de vitamina D. Na falta desta vitamina, vamos notar sintomas como fraqueza e dores musculares, tetanias, câimbras, infecções de repetição, inquietação, irritabilidade, falta de apetite, desmineralização de ossos e dentes.

Além do quadro acima a carência de vitamina D está envolvida em doenças como diabetes tipo 2, obesidade, doenças autoimunes, esclerose múltipla, artrite reumatoide, Hipertensão Arterial, Cânceres (mama, cólon e reto) e envelhecimento precoce.

Veja só, a vitamina D tem uma ação anti proliferativa, ou melhor, não deixa as células se reproduzirem de forma desenfreada, que é o mecanismo de surgimento de muitos tumores, e tem uma ação também de diferenciação celular que é como se vigiasse as células para se formarem bem, então observe a importância de manter níveis saudáveis na prevenção de diversos cânceres.

Existem algumas indicações preventivas de repor vitamina D como: osteoporose, câncer, doenças autoimunes e hipertensão.

E algumas situações são de risco para a deficiência de vitamina D:

  • Aleitamento materno exclusivo, a produção humana não é suficiente para repor as necessidades, os lactentes dever ser expostos ao sol e serem suplementados.
  • Pele escura
  • Envelhecimento
  • Ausência de exposição solar
  • Mal absorção intestinal de gorduras
  • Enterites
  • Obesidade

E o que nós devemos fazer para ter altos níveis de vitamina D? A fonte principal de vitamina D é a produção pela pele através do estímulo dos raios solares. Existem alguns alimentos que podem nos servir de fontes alimentares o principal deles é o óleo de fígado de bacalhau, tão temida e aterrorizada emulsão Scott da nossa infância, kkkkk! Peixes como salmão, arenque, sardinhas, cavalas e ostras. Ovos de galinhas alimentadas com rações enriquecidas com vitamina D. Já os ovos comuns, as carnes, o leite e manteigas contêm pequenas quantidades desta vitamina. Os vegetais não são considerados como fonte significativa de vitamina D. Existem alguns alimentos que são enriquecidos como sucos de laranjas, leites e cereais, que devem ser bem avaliados quanto a risco-benefícios.

Além de escolher bem as fontes de vitamina D, alguns fatores influenciam na absorção como a latitude geográfica (quanto mais perto do equador maior a absorção), a estação do ano, poluição do ar, área exposta da pele, pigmentação (negros tem mais deficiência que brancos) e a idade.

Doenças e condições predispõem a deficiência de vitamina como:

  • Insuficiência renal;
  • Lúpus;
  • Doenças intestinais como Crohn;
  • Doença celíaca e pacientes que retiraram a vesícula, visto que as fontes alimentares necessitam da ajuda da bile para que a vitamina seja absorvida.

Algumas drogas como Orlistat, diminuem a absorção visto que impedem a absorção de gorduras que é fundamental no processo absortivo da vitamina D.

Essa vitamina é de fundamental importância no nosso organismo e deve ser muito bem regulada. Gostou das dicas? Fique de olho.

Abraços,

Dra. Eliza Reis e
Toda Equipe Avantis Clínica.

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